24/04/10

Por unanimidade de seus integrantes, o Diretório Estadual do PSB/RS reafirmou sábado a pré-candidatura do deputado Beto Albuquerque ao Governo do Estado. Os mais de 80 socialistas presentes decidiram continuar aguardando a decisão do PP, mas garantiram a candidatura mesmo sem o apoio dos progressistas, confirmando a deliberação da Executiva estadual, inclusive no que diz respeito à disposição de coligação na proporcional. Os socialistas gaúchos também votaram pela manutenção da candidatura de Ciro Gomes a presidente da República.

Durante a reunião ficou definido que nesta semana a direção irá ultimar o diálogo com PCdoB, PSC, PHS, PTdoB, PR e PTC para garantir a aliança com estas siglas, muitas delas já alinhavadas. Segundo o presidente Caleb de Oliveira a soma do potencial eleitoral do deputado Beto, com um projeto inovador para o Rio Grande do Sul e uma coligação com estes partidos garante uma candidatura extremamente competitiva. Avaliou que as pesquisas apontam que a candidatura tem grande potencial de crescimento e mostra que os gaúchos querem esta nova alternativa. "Temos um patrimônio eleitoral igual ou maior ao que tinham os governadores eleitos nos últimos anos", lembrou o socialista.

Ao destacar a liderança incontestável de Beto Albuquerque, o deputado Miki Breier disse que o Rio Grande do Sul merece um governador com as características de Beto. "Honestidade, decência, competência, capacidade de diálogo e muito trabalho são algumas qualidades de um grande líder e nós temos orgulho de oferecer ao RS esta possibilidade de futuro, com um governo socialista, de entendimento e de metas."

O deputado Beto disse que a política não é um lugar para acomodação, por isso quer governar o Estado buscando o entendimento político e com transparência. Promovendo o desenvolvimento regional, inovação tecnológica, incentivando novas vocações produtivas, trabalhando com sistema de metas e descentralizando o governo. "Precisamos de um governo que resolva os problemas. Precisamos do entendimento político que só é possível quando conversamos com quem pensa diferente. O RS precisa ser mais gaúcho e menos chimango e maragato. Incoerência política é não reconhecer a dificuldade do nosso povo," destacou Beto ao lembrar das experiências exitosas dos governos do PSB em Pernambuco e Ceará. E salientou que "os gaúchos não desistirão da sua vocação de buscar o novo."